ATA DA SEPTUAGÉSIMA OITAVA
SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEXTA
LEGISLATURA, EM 28-8-2013.
Aos vinte e oito dias do mês de agosto do
ano de dois mil e treze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio
Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos,
foi realizada a segunda chamada, respondida pelos vereadores Airto Ferronato,
Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Christopher Goulart, Clàudio Janta, Dr.
Thiago, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, Lourdes Sprenger, Márcio Bins
Ely, Mauro Pinheiro, Mônica Leal, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Reginaldo
Pujol, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra. Constatada a existência de quórum,
o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão,
compareceram os vereadores Alberto Kopittke, Any Ortiz, Cassio Trogildo,
Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Jussara
Cony, Marcelo Sgarbossa, Mario Fraga, Mario Manfro, Nereu D'Avila, Prof. Alex
Fraga, Professor Garcia, Séfora Mota, Valter Nagelstein e Waldir Canal. Após,
foi apregoado Requerimento de autoria do vereador Dr. Thiago, deferido pelo
senhor Presidente, solicitando o desarquivamento do Projeto de Lei do
Legislativo nº 002/11 (Processo nº 0482/11). Também, foi apregoado o Ofício nº
1082/13, do senhor Prefeito, informando que se ausentará do Município das
dezessete horas e quinze minutos do dia de hoje às dezoito horas e cinquenta
minutos do dia de amanhã, quando participará de programa da Band News, no
Município de São Paulo – SP. Em continuidade, foi apregoado Requerimento de
autoria da vereadora Jussara Cony, solicitando Licença para Tratamento de Saúde
no dia vinte e seis de agosto do corrente. Do EXPEDIENTE, constaram Ofícios do Fundo
Nacional de Saúde do Ministério da Saúde, emitidos no dia vinte e dois de
agosto do corrente. Durante a Sessão, deixaram de ser votadas as Atas
Declaratórias da Sexagésima Quinta e Sexagésima Sexta Sessões Ordinárias. Às
quatorze horas e vinte e seis minutos, os trabalhos foram regimentalmente
suspensos para a realização de reunião conjunta de Comissões Permanentes, sendo
retomados às dezesseis horas e quatro minutos. A seguir, foi apregoado o Ofício
nº 1088/13, do senhor Prefeito, relativo ao funcionamento da Estratégia de
Saúde da Família em Porto Alegre. Às dezesseis horas e sete minutos, constatada
a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA. Em prosseguimento, foi
aprovado Requerimento verbal formulado pelo vereador Paulo Brum, solicitando alteração
na ordem de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia. Após, foi
apregoada a Emenda nº 02, de autoria do vereador Jussara Cony, Líder da Bancada
do PCdoB, ao Projeto de Lei do Legislativo nº 017/13 (Processo nº 0514/13). Em
Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Legislativo nº
017/13 (Processo nº 0514/13), após ser discutido pelos vereadores Paulo Brum,
Clàudio Janta, Sofia Cavedon, Professor Garcia e Engº Comassetto e encaminhado
à votação pelos vereadores Mario Manfro e Márcio Bins Ely. Foi aprovada a
Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 017/13. Foi rejeitada a
Emenda nº 02 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 017/13, por nove votos
SIM e dezessete votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador
Professor Garcia, tendo votado Sim os vereadores Alberto Kopittke, Bernardino Vendruscolo,
Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, Jussara Cony, Marcelo Sgarbossa, Prof.
Alex Fraga, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra e Não os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Cassio Trogildo, Christopher Goulart, Clàudio Janta,
Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, João Carlos Nedel, Márcio Bins Ely, Mario
Fraga, Mario Manfro, Mônica Leal, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Professor
Garcia, Reginaldo Pujol e Séfora Mota. Foi aprovado o Projeto de Lei do
Legislativo nº 017/13, por vinte e seis votos SIM, tendo votado os vereadores
Airto Ferronato, Alberto Kopittke, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo,
Christopher Goulart, Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Engº
Comassetto, Fernanda Melchionna, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Lourdes
Sprenger, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Mônica
Leal, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Prof. Alex Fraga, Professor Garcia,
Reginaldo Pujol, Séfora Mota, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra. A seguir, foi aprovado Requerimento
verbal formulado pelo vereador Engº Comassetto, solicitando alteração na ordem
de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia. Em Discussão Geral e
Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 136/12 (Processo nº
1752/12), após ser discutido pelos vereadores Engº Comassetto, Sofia Cavedon,
Paulo Brum e Reginaldo Pujol. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o
Projeto de Lei do Legislativo nº 045/13 (Processo nº 0721/13). Às dezessete
horas e dezesseis minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo
retomados às dezessete horas e vinte e dois minutos. Após, foi apregoada a
Emenda nº 01, de autoria do vereador Marcelo Sgarbossa, Vice-Líder da Bancada
do PT, ao Projeto de Lei do Executivo nº 031/13 e foi aprovado Requerimento de
autoria de Sua Senhoria, solicitando que essa Emenda fosse dispensada do envio
à apreciação de Comissões Permanentes. Ainda, foram apregoadas as Emendas nos
01, de autoria do vereador Engº Comassetto, Líder da Bancada do PT, e 02, de
autoria do vereador Clàudio Janta, Vice-Líder da Bancada do PDT, ao Projeto de
Lei do Executivo nº 027/12 (Processo nº 1151/12). Também, foram apregoados
Requerimentos de autoria dos vereadores Clàudio Janta e Delegado Cleiton,
solicitando que as Emendas nos 01 e 02, respectivamente, apostas ao
Projeto de Lei do Executivo nº 027/12 fossem dispensadas do envio à apreciação
de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto
de Lei do Executivo nº 031/13 (Processo nº 2509/13). Foi aprovada a Emenda nº
01 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 031/13. Foi aprovado o Projeto de
Lei do Executivo nº 031/13. Foi aprovado Requerimento de autoria do vereador
Clàudio Janta, solicitando o adiamento, por três Sessões, da discussão do
Projeto de Lei do Executivo nº 027/12 (Processo nº 1151/12). Em Discussão Geral
e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 036/13 (Processo nº
0655/13). Às dezessete horas
e vinte e oito minutos, o senhor Presidente declarou encerrada a Ordem do Dia.
Em PAUTA ESPECIAL, Discussão Preliminar, 2ª Sessão, esteve o Projeto de Lei do
Executivo nº 029/13. Em PAUTA, Discussão Preliminar, 1ª Sessão, esteve o
Projeto de Lei do Legislativo nº 189/13. Durante a Sessão, o vereador Engº
Comassetto manifestou-se acerca de assuntos diversos. Às dezessete horas e
vinte e nove minutos, o senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos,
convocando os senhores vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram
presididos pelos vereadores Dr. Thiago e Bernardino Vendruscolo e secretariados
pelo vereador João Carlos Nedel. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após
distribuída e aprovada, será assinada pelos senhores 1º Secretário e Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Solicito a
presença dos Líderes de Bancada para combinarmos a sequência dos nossos
trabalhos de hoje.
Estão suspensos os
trabalhos.
(Suspendem-se
os trabalhos às 14h26min.)
O
SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago – às 16h4min): Estão
reabertos os trabalhos.
Faço
dois convites a todos os presentes. O primeiro é para o dia de amanhã, às
7h30min, quando transmitiremos o cargo para o Ver. Bernardino e assumiremos a
Prefeitura Municipal. E o segundo, é para o dia de hoje, convidando Lideranças
e Vereadores para recebermos, no Gabinete da Presidência, o Movimento Nacional
de Luta pela Moradia, com a entrega da pauta do movimento sobre a Reforma
Urbana, temática da Conferência das Cidades, às 16h30min.
O Ver. Paulo Brum encontra-se presente, e eu quero
apregoar documento recebido hoje em resposta ao que confeccionamos, aqui, do
Executivo Municipal: “Cumprimentando-o cordialmente, encaminho para o
competente conhecimento de Vossa Excelência e dos demais Edis, os seguintes
esclarecimentos acerca do funcionamento da Estratégia de Saúde da Família (SEF)
em Porto Alegre. [São cinco pontos aqui nominados, que, a partir do nosso
conhecimento em Estratégia de Saúde da Família, nós contestaremos.] Apontamento
do Tribunal de Contas do Estado (TCE) impede que o Contrato entre a Prefeitura
e Instituto de Cardiologia, para a execução da Estratégia de Saúde da Família,
seja prorrogado novamente. [Respondo – fala minha: não há apontamento; há um
questionamento.] O Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família
(IMESF), aprovado pela Câmara Municipal, já está em condições de assumir
plenamente o gerenciamento desse importante Programa de atenção primária em
saúde pública”. Questionável! Enfim, eu vou deixar à disposição de todos os
Vereadores para que possam fazer a leitura, e nós o responderemos oficialmente.
O
SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago – às 16h7min):
Havendo quórum, passamos à
O
SR. PAULO BRUM (Requerimento): Sr. Presidente, requeiro a V. Exa., após ouvir o
Plenário: há um Projeto de minha autoria que assegura às pessoas com
deficiência o pagamento de meia-entrada. Hoje é o encerramento da Semana
Municipal da Pessoa com Deficiência. Pergunto se nós podemos apreciar
primeiramente esse Projeto.
O
SR. PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em votação o Requerimento, de autoria do Ver.
Paulo Brum, solicitando a alteração na ordem de
votação dos Projetos constantes na priorização de votação do dia de hoje.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 0514/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 017/13, de autoria do Ver. Paulo Brum, que assegura às pessoas com
deficiência o pagamento de meia-entrada em estabelecimentos culturais,
esportivos, de lazer e de entretenimento. Com
Emenda nº 01.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Márcio Bins Ely: pela inexistência de óbice de
natureza jurídica para a tramitação do Projeto e da Emenda nº 01;
-
da CEFOR. Relator Ver. João Carlos Nedel: pela rejeição do Projeto e da
Emenda nº 01.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 05-08-13 por força do art. 81 da LOM.
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): Em discussão o PLL nº 017/13. (Pausa.) O Ver.
Paulo Brum está com a palavra para discutir o PLL nº 017/13.
O SR. PAULO
BRUM: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, faço questão de vir
à tribuna, até porque esta foi uma conquista nossa: a adaptação deste Plenário
para que haja plena igualdade, por isso faço questão de usar este espaço
sagrado. Agradeço aos Srs. Vereadores pela inversão da pauta.
Hoje, Sr. Presidente, é o encerramento da 16ª
Semana Municipal da Pessoa com Deficiência, e da Semana Estadual e da Nacional.
Portanto, é um momento de reflexão para nós, pessoas com deficiência. Apresento
este Projeto de Lei e peço às Sras. Vereadoras e aos Srs. Vereadores o voto
favorável, porque é mais uma ação concreta de inclusão social das pessoas com
deficiência. Este projeto assegura às pessoas com deficiência o pagamento de
meia-entrada em estabelecimentos culturais, esportivos, de lazer e de
entretenimento. Eu teria inúmeras razões e motivos para pedir a aprovação deste
projeto, mas vou me deter em alguns.
A Lei da Acessibilidade prevê reserva de espaços em
locais como cinemas, teatros, clubes esportivos e tantos outros reservados
exatamente para que as pessoas com deficiência, em especial com dificuldade de
locomoção, os cadeirantes, tenham possibilidade de se incluir socialmente. Cito
aqui mais recentemente um efeito da nova Arena: no Olímpico, as pessoas com
deficiência tinham a cortesia e não pagavam a entrada; hoje, para frequentar
nossa Arena, obrigatoriamente eles têm que pagar a sua entrada. O Beira-Rio
também tinha espaço de cortesia para que as pessoas com deficiência física
pudessem participar ativamente do processo, e a pergunta que fica é como será
no novo Beira-Rio. Então, diversas dificuldades e barreiras impedem que a
pessoa com deficiência possa exercer o seu direito de cidadão. O Estatuto do
Idoso, lá em 2002, 2003, já prevê a meia-entrada do idoso com deficiência. Mais
recentemente, o Estatuto da Juventude prevê também que o jovem com deficiência
tenha o direito ao benefício da meia-entrada. A nossa proposta é tornar essa
lei igual para todas as pessoas com deficiência. Ou seja, hoje o idoso já tem o
direito à meia-entrada; hoje o jovem até 29 anos também possui o direito à
meia-entrada. Nós queremos que todas as pessoas tenham esse benefício de poder,
enfim, buscar a sua inclusão social e dentro da possibilidade do pagamento da
meia-entrada. É um projeto que, se aprovado, será lei e virá beneficiar todos,
porque hoje nós temos espaços vagos que não estão sendo preenchidos exatamente
pela condição precária que as pessoas com deficiência enfrentam no seu dia a
dia. São “n” questões, como a dificuldade de transporte. Por mais que tenhamos,
em Porto Alegre, nossos ônibus com adaptação, acessíveis, sabemos que nem todos
têm condições de pegar os ônibus pela dificuldade que existe de transitar da
sua casa até a parada. Táxis, então, nem pensar, porque os nossos táxis não
dispõem de acesso para quem utiliza uma cadeira de rodas! E, diga-se de
passagem, faço um apelo ao nosso Líder, Ver. Airto Ferronato. O Prefeito mandou
para esta Casa um projeto de lei para que nós possamos votar e ter, em Porto
Alegre, os nossos táxis acessíveis. São 84 placas que terão acessibilidade para
quem utiliza cadeira de rodas. O projeto está tramitando, e eu solicito ao
nosso Líder que peça urgência na apreciação dessa matéria. Portanto, Srs.
Vereadores, eu peço que, no dia em que nós encerramos a Semana Municipal da
Pessoa com Deficiência, esta Casa possa oferecer mais uma ação concreta de
inclusão social para as pessoas com deficiência no Município de Porto Alegre. A
todos, meu muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para
discutir o PLL nº 017/13.
O SR. CLÀUDIO
JANTA: Os Vereadores dizem que eu pareço arroz de festa, falando a toda a hora,
mas um projeto importante como esse do Ver. Paulo Brum, que beneficia as
pessoas com deficiência e com problemas de acessibilidade... vários
trabalhadores têm esses problemas oriundos da sua profissão, muitos adquirem o
problema no seu local de trabalho, e lhes é negado o acesso que o Ver. Paulo
Brum propõe, que é o acesso à cultura, ao esporte, ao lazer, ao entretenimento.
Qual pessoa com deficiência não gostaria de ter acesso a um jogo do Grêmio ou do
Inter pagando a meia-entrada? Qual pessoa com deficiência não gostaria de ver o
Cirque du Soleil? Qual pessoa com deficiência não gostaria de ver um show, um espetáculo, nos nossos teatros
e palcos de Porto Alegre? Acho que isso é um projeto social, um projeto de
dignidade, de decência; acho que esta Casa tem a obrigação de aprová-lo por
unanimidade e pedir que o Executivo o sancione rapidamente para que as pessoas
com deficiência possam, o mais rápido possível, usufruir desse benefício,
vivendo com dignidade e tendo acesso à cultura, ao esporte, ao entretenimento.
Vereador, quero dizer que o senhor está de parabéns
de ter proposto este projeto, e terá o privilégio de aprová-lo para dar
dignidade às pessoas com deficiência. Meus parabéns, Ver. Paulo Brum.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para
discutir o PLL nº 017/13.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, ninguém tem dúvida da
importância de humanização, de acesso, de inclusão de uma iniciativa como essa,
Ver. Paulo Brum. Eu quero refletir com V. Exas. – estava no telefone
conversando com o Sindicato dos Artistas – que nós já tivemos aqui uma
iniciativa do Ver. Oliboni sobre a meia-entrada em espetáculos artísticos.
Houve uma reação da classe artística – o Ver. Professor Garcia e os Vereadores
da outra Legislatura vão lembrar –, e meio plenário encheu-se de artistas aqui.
Os nossos artistas locais vieram dizer que eles vivem – e é verdade – dos
pequenos rendimentos dos ingressos dos espetáculos de teatro, ingressos
populares de R$ 10,00, R$ 15,00 e R$ 20,00, que são diferentes dos ingressos de
R$ 80,00, R$ 100,00 e R$ 150,00 do Araújo Vianna. São espetáculos que custam
esse valor baixinho, espetáculos que estão aí na Cidade. Os grupos sobrevivem
com muita dificuldade porque não há recursos que financiem grupos como a
Terreira da Tribo, Ói Nóis Aqui Traveiz, Levanta Favela, Zé Adão Barbosa,
Meme... Os preços são esses. E, cada vez que entra, inclusive, o Estatuto da
Juventude, projetos de meia-entrada, que não preveem o equilíbrio deles ou como
tratar os preços populares, eles arcam com uma conta que só eles pagam. Essa é
a argumentação. E aí nós não estamos falando dos grandes, não estamos falando
em comercial, não estamos falando em entretenimento em larga escala, nada
disso! Nós estamos falando em espetáculos populares dos grupos locais de Porto
Alegre, e todos vocês, uma hora ou outra, vão assistir a um espetáculo de
teatro e sabem da dificuldade da sobrevivência. Eles sempre ponderam que esta
Casa, quando vota essas reduções, possa pensar em quem paga essa conta, porque
sai de uma receita de gente que vive com muito pouco, que sobrevive da Arte.
O Sr. Paulo
Brum: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Vereadora,
obrigado pelo aparte. V. Exa. apresentou um projeto que determinava haver um
brinquedo adaptado em todas as escolas do Município de Porto Alegre. Nós
votamos pelo mérito e a parabenizamos. Vereadora, estou falando de uma camada
da população de Porto Alegre que não está frequentando esses espaços, e esses
espaços estão reservados para que essas pessoas possam frequentar. Então, na
verdade, nós não estamos prejudicando ninguém, porque, se nós não oferecermos a
meia-entrada, essas pessoas não irão frequentar. Então, nós estamos dando a
possibilidade de que esses estabelecimentos recebam pelo menos a metade do
pagamento. Então, acho que ninguém vai sair perdendo, Vereadora.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Ver. Paulo Brum, eu o entendo e vejo as enormes barreiras. Vou a
espetáculos e vejo que temos pouquíssimas pessoas com deficiência, porque as
barreiras não são só no ingresso. O ingresso popular até não é uma grande
barreira – o ingresso popular que a gente paga ali no teatro. A barreira é
muitas vezes física, é acessibilidade a banheiros, ônibus, uma série de
questões para poderem participar da questão cultural. Então, o que eu
reflexiono aqui a V. Exa. é se nós podemos colocar algum tipo de incentivo,
alguma vinculação com o Governo, porque o Projeto que eu propus e que esta Casa
votou com dificuldade, aprovado por V. Exa. pelo mérito, apesar da posição da
sua Bancada de ir pela legalidade, determinava que o Poder Público, ao
realizar, ao equipar as pracinhas... O Poder Público, e não os grupos. Nesse caso,
quem perde o recurso são os nossos grupos de teatro, que perdem meio ingresso.
Então, estou fazendo a minha reflexão aqui, não sei, acho que o Projeto não
passou pela CECE, acredito que teve o art. 81. Então, nós não pudemos discutir
na Comissão, eu peço desculpas por discutir aqui. Acho que, se a gente pudesse
fazer uma emenda vinculando algum incentivo público para os pequenos, para os
preços populares, nós preservaríamos esses pequenos grupos de teatro que lutam
para sobreviver, tanto quanto tantas outras camadas da sociedade.
O Sr. Clàudio
Janta: Mas, Vereadora, já existe Lei Rouanet, Lei Municipal de Incentivo à
Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Acho que o que o Ver. Paulo Brum
disse é um fato visto a olho nu. Nós chegamos a vários bares, restaurantes,
teatros, cinemas, a tudo quanto é lugar, e não se veem deficientes lá dentro,
porque não conseguem pagar o preço. A maioria dos deficientes vive de auxílio
do Governo Federal, vive de bolsa do Governo Federal. Então, eu acho que os incentivos
aos artistas já existem: Lei Rouanet, Lei Municipal, Lei Estadual, Lei Federal.
São muito poucos; agora, nós não podemos punir os deficientes com uma lei que
beneficia os deficientes. Eu acho que nós temos que procurar uma outra lei de
incentivo. Agora, nós não podemos travar essa Lei que avança o acesso dessas
pessoas à Cultura.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Ver. Janta, pessoas com deficiência...Eu já encerro dizendo que eu tenho
pleno acordo. Acho que deveríamos refletir um pouquinho sobre os teatros populares,
os que não têm incentivo público para fazerem o seu espetáculo, vivendo da
bilheteria exclusivamente, para analisarmos juntos. No mais, com todo o resto
da regra, eu tenho pleno acordo.
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Professor Garcia está com a palavra para
discutir o PLL nº 017/13.
O SR.
PROFESSOR GARCIA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras,
público que nos assiste, primeiramente, eu quero parabenizar o Ver. Paulo Brum,
defensor dessa causa há muitos anos, pela sua preocupação de incluir o Projeto
para ser votado na semana dos deficientes. Quando se fala aqui em meia-entrada
– ouvi atentamente a fala da Ver.ª Sofia Cavedon –, no nosso País, nós temos
vale de tudo. O que me surpreende é que o próprio Governo Federal, do qual a
Vereadora faz parte, está criando o Vale-Cultura para incentivar...
(Aparte antirregimental da Ver.ª Sofia Cavedon.)
O SR.
PROFESSOR GARCIA: Logicamente, eu não me surpreendo, só estou
surpreso negativamente com a postulação. Existe uma máxima na política que não
é muito diferente dessa situação. O que se diz na política? Tu vai falar isso,
então tu vais perder aquele voto. Aí tu perguntas: aquele lá é teu eleitor? Não
é. Então, ninguém perde aquilo que não tem! Se as pessoas têm dificuldade a
esse acesso, por que não criar mecanismos que as oportunizem ter? Talvez a ida
de uma pessoa dessas a um teatro é o mesmo – fazendo uma comparação que para
muitos pode ser grotesca –, que entregar um livro a alguém que nunca leu. Então,
eu acho que, na realidade, essas são possibilidades de divulgar... Ao mesmo
tempo, V. Exa. falou dos preços que são diminutos, mas existe também um ditado
popular que diz que ninguém é tão pobre que não tenha nada para dar. Então, eu
acho que é um projeto simples, singelo, mas tem, sim, uma alta relevância
social. É um projeto daquilo que se fala há tanto tempo: inclusão. E isso seria
uma forma de inclusão. Com esse tipo de inclusão, eu concordo. Eu só não
concordo com aquela inclusão que o Governo Federal quer fazer agora das
escolas. Eu volto a dizer que, muitas vezes, em vez de incluir, vai excluir,
porque os docentes não estão preparados. Por exemplo, se uma pessoa é cega, ela
tem as suas dificuldades; se é surdo, não tem a linguagem de sinais. Incluir todos,
em vez de incluir, às vezes vamos estar excluindo.
O Sr. Delegado
Cleiton: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Professor Garcia,
eu acho até que a Professora, a nossa querida Ver.ª Sofia Cavedon, tem que ver
por outro lado. A gente sabe das dificuldades dos artistas, das dificuldades
dos grupos teatrais, mas nós temos que ver por outro lado, Sofia: estamos
incluindo mais meia-entrada dentro dos teatros! A falta de espaços e a falta de
oportunidades vão fazer com que
essas pessoas vão ao teatro e paguem meia-entrada. É mais meia-entrada de um
pouco que se ganha, do pouco que os artistas ganham.
O SR.
PROFESSOR GARCIA: E, na realidade, Vereador, é mais do que
meia-entrada, porque normalmente as pessoas não vão sozinhas. E o Ver. Paulo
Brum não está pedindo meia-entrada para o acompanhante. Normalmente, as pessoas
vão acompanhadas! Então, na realidade, torna-se uma entrada e meia, não é Ver.
Paulinho? Então são outras formas. Eu só quero parabenizá-lo e dizer da
relevância do projeto social – só me surpreendeu isso, porque, se o Governo
Federal quer incentivar e diz que tem Vale Cultura – tantos vales que temos
neste nosso País –, nós temos mais é que, na cidade de Porto Alegre, incluir,
sim, oportunizar e criar mecanismos para que as pessoas mais carentes e com
deficiência possam ter acesso à Cultura, ao teatro a espetáculos, porque, na
realidade, isso também forma a construção de um ser melhor. Então, Ver. Paulo
Brum, quero parabenizá-lo. Somos totalmente favoráveis ao Projeto de Lei. Obrigado,
Presidente.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Engº Comassetto está com apalavra para
discutir o PLL nº 017/13.
O SR. ENGº
COMASSETTO: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, senhoras e senhores,
antes de fazer a discussão do Projeto do Ver. Paulo Brum, quero cumprimentar o
pessoal do Movimento da Luta pela Moradia, que está aqui e nos traz a
informação de que ocuparam aquele prédio no Centro, o que foi usado, de uma
maneira criminosa, pelo PCC, quando fizeram o túnel para assaltar o Banrisul. O
prédio está abandonado até hoje. Eles reivindicam que o prédio seja destinado
para a reforma urbana. Quero dizer que eles têm o apoio deste Vereador e da
Bancada do PT. O Presidente já anunciou que vai receber aqui o Movimento da
Luta pela Moradia.
Ver. Paulo Brum, hoje, 28 de agosto, nós encerramos
a Semana das Pessoas com Deficiência, e temos uma luta para fazer com que esses
14% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde, que vivem, uma grande
parte, na invisibilidade, possam adquirir, ter os mesmos direitos que o
restante da população.
O Projeto que V. Exa. apresenta para que as pessoas
com deficiência possam usufruir meia-entrada para os espetáculos culturais,
esportivos, de lazer e de entretenimento é uma medida politicamente correta,
porque, se essas pessoas estão invisíveis e são poucas as que têm recursos –
familiares ou estruturais – para participar da vida cotidiana da sociedade,
isso é uma forma de motivá-las para que possam assistir aos espetáculos e
estarem integradas às nossas comunidades.
Então, o seu Projeto tem o meu apoio. Votaremos
favoravelmente, porque ele é um Projeto que traz essa discussão de nós, cada
vez mais, incluirmos as pessoas com deficiência.
Nós já temos a legislação federal que determinou
que, no ano de 2010, todos os prédios públicos pudessem estar equipados para
receber as pessoas com deficiência. Infelizmente, isso não acontece em todas as
esferas do Município, do Estado e da União.
Nós aprovamos, no ano passado, aqui nesta Casa, o
Plano Diretor da Acessibilidade ou o Plano Diretor das Pessoas com Deficiência
na cidade de Porto Alegre. O Projeto está aprovado, mas está no papel;
precisamos tirá-lo do papel para que Cidade, definitivamente, apresente
estrutura para que as pessoas com deficiência não enfrentem mais dificuldades,
para que deficientes visuais, por exemplo, não tropecem mais nas pedras no meio
das calçadas, que não caiam por não haver sinalização nas calçadas, que os
rabichos dos postes não sejam traiçoeiros para derrubar essas pessoas, para que
os orelhões mal colocados não acabem gerando lesões inclusive na cabeça e em
outras partes do corpo; para que os cadeirantes, por exemplo, possam se
locomover pela Cidade.
Inclusive, eu gostaria de sugerir a V. Exa. que
pudéssemos fazer, no mínimo, que todas as casas de espetáculo de Porto Alegre
estejam equipadas com a acessibilidade universal para que as pessoas com
deficiência, após a aprovação desta lei, motivem-se a participar das atividades
culturais e também sejam recebidas com os direitos que já lhes são garantidos
pela Constituição e pelas demais legislações. Incluir não é fácil! Incluir não
é fácil! E eu falava aqui com a Ver.ª Sofia Cavedon, quando trazia a
preocupação dos pequenos artistas, no sentido de que façamos uma ressalva,
porque a grande maioria dos espetáculos hoje é financiada, é subsidiada pelas
Leis federais, estaduais e até mesmo municipais, há a Lei Rouanet, a Lei de
Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul, a Lei que incentiva a cultura que há no
Município de Porto Alegre.
Venho dizer que, neste dia 28 de agosto, quando se
encerra a Semana da Pessoa com Deficiência, votaremos com V. Exa. e queremos
ver essa lei ser realidade na cidade de Porto Alegre, que a inclusão das
pessoas com deficiência seja uma realidade e não só discurso. Um grande abraço.
Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): Apregoo a Emenda nº 02, de autoria das Vereadoras
Sofia Cavedon e Jussara Cony, ao PLL nº 017/13.
Encerrada a discussão. Em votação o PLL nº 017/13.
(Pausa.) O Ver. Mario Manfro está com a palavra para encaminhar a votação do
PLL nº 017/13.
O SR. MARIO
MANFRO: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, caros colegas,
público que nos assiste. Vou iniciar meu pequeno pronunciamento parabenizando o
Ver. Paulo Brum, histórico defensor das pessoas com deficiência. Surpreende-me,
inclusive, que tenha gerado esta discussão toda, sem tirar o mérito, que é
muito grande, mas um Projeto singelo, um Projeto que julguei que fosse aprovado
por unanimidade, sem maiores discussões. Foi muito feliz o Ver. Professor
Garcia, quando disse que, muitas vezes, esse deficiente vai gerar renda e não
tirar renda, quando paga meia-entrada e ainda o acompanhante paga a entrada
inteira. De antemão, digo que sou contrário à Emenda da Ver.ª Sofia Cavedon,
porque acho que o Projeto do Ver. Paulo Brum vem ao encontro daquelas pessoas
que mais necessitam, sendo que se elas tiverem desconto de 50% no Cirque du Soleil, não irão igual, porque
vai continuar caro. É justamente para o entretenimento popular e acredito que
isso, considerando aquilo que foi dito aqui, que o acompanhante normalmente vai
pagar a entrada inteira, fora a pessoa com deficiência que também vai pagar
meia-entrada, realmente chama-me a atenção que tenha gerado esta discussão
toda.
De antemão, Ver. Paulo Brum, parabenizo-o, e pode
contar com o nosso apoio. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): O Ver. Márcio Bins Ely está com a palavra para
encaminhar a votação do PLL nº 017/13.
O SR. MÁRCIO
BINS ELY: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, público que nos
assiste nas galerias e pela TVCâmara, venho à tribuna encaminhar em nome do meu
Partido, da Bancada do PDT, integrada nesta Casa pelos Vereadores Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Dr. Thiago,
Christopher Goulart, Luiza
Neves, Mario Fraga, Nereu
D’Avila e este Vereador, a favor da aprovação do Projeto de iniciativa do Ver.
Paulo Brum, Vereador, Deputado, Secretário. Nós queremos aqui, Paulinho, a
partir da aprovação deste Projeto, reafirmar o compromisso do nosso Governo com
as pessoas portadoras de deficiência em Porto Alegre. Quero
cumprimentá-lo, e já fiz desta tribuna em outra oportunidade, pela iniciativa
de gravar, no Plano Plurianual, recurso para que possamos estar implementando
os rebaixos de meio-fio, especialmente nas calçadas. E dizer também que, quando
se cria e se determina a instituição estrutural de uma Secretaria de Governo,
ali se dá a marca e o carimbo da priorização de uma política que hoje, no nosso
Governo, está evidenciada a partir da criação da Secretaria de Acessibilidade.
Então, acho que este Projeto se soma dentro desse
contexto, oportunizando a inclusão das pessoas portadoras de deficiência a
atividades culturais em Porto Alegre. Estamos aí às vésperas da Copa do Mundo,
temos os jogos de futebol, teatro e cinema e outras atividades, e por que não
colocarmos, na agenda positiva, uma priorização para que as pessoas portadoras
de deficiência tenham um incentivo? Porque sabemos como é difícil, às vezes,
para alguns, sair de casa, locomover-se. Então, dentro desse espectro de
atuação, de priorização, de políticas públicas para favorecer no que for
possível e no que estiver ao alcance essa pauta, na nossa Cidade, este Projeto
vem se somar.
Então, quero fazer esse encaminhamento em nome da
nossa Bancada, com a responsabilidade que temos com o nosso Governo, o nosso
Partido que esteve fora, por 20 anos, do comando de Porto Alegre, agora com o
Prefeito Fortunati retoma a responsabilidade de tocar a Administração da
Prefeitura. Com a grandeza dessa responsabilidade, quero dizer que a sua é uma
bela iniciativa, ela demonstra o nosso espírito de priorização dessas políticas
públicas. Faço esse encaminhamento a favor e pela aprovação do Projeto de Lei.
Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Dr. Thiago): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para
encaminhar a votação do PLL nº 017/13. (Pausa.) Desiste.
Em votação a Emenda
nº 01 ao PLL nº 017/13. Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADA.
Em votação nominal,
solicitada pelo Ver. Professor Garcia, a Emenda nº 02 ao PLL nº 017/13.
(Pausa.) (Após apuração nominal.) REJEITADA
por 09 votos SIM e 17 votos NÃO.
Em votação nominal, solicitada pela Verª Jussara Cony, o PLL nº 017/13.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 26 votos SIM.
Convido o Ver.
Bernardino Vendruscolo para assumir a presidência dos trabalhos e convido
Lideranças e Vereadores para receber no Gabinete da Presidência o Movimento
Nacional de Luta pela Moradia, com entrega da pauta do Movimento sobre reforma
urbana, temática da Conferência das Cidades.
Por favor,
podem ir até o gabinete desta Presidência.
(O Ver.
Bernardino Vendruscolo assume a presidência dos trabalhos.)
O SR. ENGº COMASSETTO (Requerimento): Sr. Presidente, eu solicito a inclusão na priorização
da votação o PLL nº 136/12, de minha autoria, que trata da Semana da Pessoa com
Deficiência.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em votação o
Requerimento de autoria do Ver. Engenheiro Comassetto. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)
APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 1752/12 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 136/12, de autoria do Ver. Engº Comassetto, que
institui, no Município de Porto Alegre, a campanha educativa Multa Moral.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Elizandro Sabino: pela inexistência de óbice de
natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CEFOR. Relator Ver. Idenir Cecchim: pela aprovação do Projeto;
-
da CUTHAB. Relator Ver. Clàudio Janta: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 26-08-13 por força do art. 81 da LOM.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em discussão
o PLL nº 136/12. (Pausa.) O
Ver. Engº Comassetto está com a palavra para discutir o PLL nº 136/12.
O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras.
Vereadoras, senhoras, senhores, entidade de pessoas com deficiência que nos
acompanham, no dia 28 de agosto de 2013, estamos propondo que seja aprovado
este projeto que institui, em Porto Alegre, a Campanha Educativa da Multa
Moral. Qual é o significado deste projeto? No mesmo debate que fizemos
anteriormente, no projeto de autoria do Ver. Paulo Brum, nós temos uma
legislação que assegura às pessoas com deficiência e aos idosos locais para
estacionamento na cidade de Porto Alegre. E esses locais não são respeitados
pela população em geral. Não raras vezes – inclusive aqui, no estacionamento
desta Casa, nos locais reservados –, são ocupadas as vagas por outras pessoas
que não são deficientes, que não têm familiares com deficiência, e não são
pessoas idosas, e essas pessoas têm que sair à procura de um lugar para
estacionar, longe do seu destino, seja de um médico, de um hospital, de
creches, de escolas, ou de qualquer outro espaço público.
O
Ministério Público, também esta semana, lá na abertura da Semana de Pessoas com
Deficiência, lança uma campanha com o objetivo de fazer com que a sociedade
respeite isso, obedeça isso.
Então,
nós constituímos esta campanha em conjunto com a Associação das Pessoas
Portadoras de Ataxias, e outras que trouxeram este tema, para que seja uma
campanha educativa na cidade de Porto Alegre. Inclusive, que a nossa Secretaria
que trata das pessoas com deficiência e de acessibilidade, junto com a EPTC,
junto com as escolas, junto com esta Câmara de Vereadores, junto com o Poder
Público, junto com a Defensoria, que façamos com que essas pessoas sejam não só
reconhecidas pela lei, mas que sejam respeitadas nos seus direitos no dia a dia
na cidade de Porto Alegre.
Então,
é um projeto simples, mas que tem uma abrangência, que ele se torne uma campanha
educativa falando da multa moral. Ou seja, se alguém ocupou espaço de uma
pessoa com deficiência, que esta pessoa receba a multa moral, que isso seja
publicizado, e que se possa fazer isso dentro de uma legalidade, para que ele
não venha mais ocupar um local destinado exclusivamente para pessoas com
deficiência na cidade de Porto Alegre. Esse projeto já existe em outras
cidades, já existe em outras localidades, para que nós possamos fazer com que
Porto Alegre trata bem as pessoas com deficiência e garanta a elas o direito
legal daquilo que já existe, porque a questão não é só a lei, mas trata-se de
um processo educativo. Então, a multa moral que nós estamos propondo, essa
campanha vem ao encontro da semana que estamos encerrando hoje. Um grande
abraço, muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para discutir o PLL nº 136/12.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Sr. Presidente, Ver. Bernardino; Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, nós
votamos, na semana passada, a adequação das praças, dos brinquedos para
crianças e adolescentes com deficiência; votamos hoje, Ver. Paulo Brum, o
incentivo para o acesso aos espetáculos, culturais e esportivos, e agora a
multa moral. Por que considero – Ver. Engº Comassetto, quero parabenizá-lo –
necessário fazer uma campanha em relação à multa moral? Apesar de eu achar que
deveria haver multa real. Porque é escandaloso que ainda haja pessoas que não
entendam que devam respeitar a sinalização de vagas para pessoas com
deficiência – não só pessoas com deficiência, mas idosos. Ainda há pessoas
achando que isso é uma bobagem, que isso é uma coisa não importante, ou
lateral, ou que não existam pessoais que utilizam essas vagas, que isso não seja
fundamental. Há uma enorme dificuldade de mães e pais; nem falo das pessoas,
poucas, com deficiência, que conseguiram adequar seus carros. Eu conheço
algumas que adaptaram seus carros por dificuldade de uma mão mais curta, ou por
inexistência de pernas, cadeirantes que conseguem dirigir – são poucos –, mas a
família, que tem que levar as pessoas com deficiência, deslocar crianças, cadeiras, “n” situações, quando nós sabemos a
dificuldade de estacionar nesta Cidade. Para a pessoa chegar a uma escola,
levar a uma clínica, levar a um atendimento, a um parque, a um shopping, seja onde for, e não
conseguir, Ver. Paulo Brum, estacionar, porque os espertinhos acham que porque
não enxergam, estacionam numa vaga para pessoa com deficiência; é um absurdo
que não tenha, inclusive, uma multa específica, uma multa que doa no bolso, na
carteira.
Então, por ora,
enquanto o Código de Trânsito Brasileiro não tem, Ver. Comassetto, essa multa,
a multa moral é muito importante! E espero que a Prefeitura de Porto Alegre
faça da sua iniciativa, que é uma iniciativa da AAPPAD – Associação dos Amigos,
Parentes e Portadores de Ataxias Dominantes, uma iniciativa de várias entidades
que trabalham com temas de doenças que geram deficiências ou de singularidades,
especificidades de deficiências. Sei que é uma iniciativa desse movimento,
espero que a Prefeitura transforme essa Semana de Conscientização em uma
campanha de fato. Que a EPTC, que está nas ruas e que observa que há o
estacionamento de carros que não têm identificação de deficiência, que ela
aplique a multa moral, que coloque ali um adesivo, para que o motorista, quando
volte, seja alertado de que ele não está se conduzindo de uma maneira adequada,
de que não está respeitando as conquistas das pessoas com deficiência, de que
não está facilitando a vida de quem já a tem muito dificultada.
Então, reserva de
vaga para carros, para as pessoas com deficiências e de seus familiares
levá-los, é fundamental, é um gesto de humanidade, é transformar a Cidade em
uma Cidade para todos. De fato, uma Cidade que acolhe a diferença, que respeita
a diferença, que reconhece que todos os cidadãos, sejam eles como forem, têm
direitos de estar na Cidade, de nela circular e de chegar nos lugares.
Então, é emblemático,
é simbólico, é igual àquilo que argumentávamos, de que tem que ter o brinquedo,
sim, para as crianças com deficiência, porque mesmo que não tenha ninguém
brincando ou que queira brincar ou que esteja na escola, porque a criança que é
normal tem que enxergar aquele brinquedo adaptado e ver: o mundo não é feito só
de pessoas normais. E, que bom, todos têm os mesmos direitos e têm que ser
muito felizes.
Então, multa moral,
sim, Ver. Comassetto, para quem ainda não entendeu – ainda não entendeu – que
nós estamos neste mundo para sermos solidários, para sermos acolhedores, para
sermos gentis com quem tem mais dificuldades do que nós – com todos devemos ser, mas, em
especial, com quem tem mais dificuldades. Então, voto sim e espero que o
Governo Municipal faça um grande e potente programa para a gente mudar a
cultura – porque é disso que se trata –, para que, em todos os momentos, e não
só quando estão sendo vigiadas, quando tem câmeras de vídeo, as pessoas sejam
delicadas, sociáveis, cuidadosas com o outro, usando carro, usando os espaços
para estacionar, usando as vias públicas, em especial. Parabéns ao Ver. Engº
Comassetto e às entidades que construíram essa mobilização.
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Paulo
Brum está com a palavra para discutir o PLL nº 136/12.
O SR. PAULO BRUM: Sr. Presidente, Sras.
Vereadoras e Srs. Vereadores, na verdade, Ver. Engº Comassetto, a sua proposta
vem, é claro, ao encontro da luta das pessoas com deficiência, em especial
neste momento em que a Câmara Municipal faz uma reflexão. Encerramos a Semana
Municipal e trouxemos para dentro deste Plenário, já há vários dias, as
questões que envolvem a luta das pessoas com deficiência; e, agora, a questão
de um programa, de uma campanha para que o Executivo implemente, em Porto Alegre,
a multa moral. Pergunto a V. Exa.: de que adianta colocarmos um papel, um
panfleto informativo, orientador, no para-brisa desse cidadão – que, na minha
visão, é um deficiente moral –, dizendo que ele não pode estacionar nessa vaga
porque não é seu direito, porque ela é reservada para um veículo que transporta
uma pessoa com deficiência? Nós, enquanto Secretaria Municipal da
Acessibilidade, tentamos implementar, em Porto Alegre... Houve uma grande
discussão com a EPTC, com o Executivo Municipal, e, por indicação da própria
EPTC, nós implantamos o programa Respeitar é Legal, exatamente para esse
cidadão que estaciona o seu veículo numa vaga que não é sua, que é destinada,
por lei, a uma pessoa com deficiência, a um veículo que transporta uma pessoa
com deficiência; essa campanha não pegou, porque nós sabemos que uma campanha para pegar
precisa de inúmeros agentes, inclusive de verba publicitária para que a
sociedade compre esta campanha.
Então, Ver. Comassetto, vou votar favoravelmente ao
seu Projeto de Lei, mas também já dizendo, Sr. Presidente e Srs. Vereadores,
que tramita aqui nesta Câmara, um Projeto de Lei de minha autoria que dá a
previsibilidade de multa para quem estacionar em vaga reservada às pessoas com
deficiência. Inclusive o próprio Contran já determina que haja essa multa.
Hoje, a EPTC multa quem estacionar veículos em estacionamento público, mas o
Contran vai mais além, diz que é público e privado também. Então, nós queremos
que a nossa fiscalização fiscalize esses espaços destinados aos veículos que
transportam pessoas com deficiência também nos estacionamentos privados.
Portanto, Vereador, vou votar com V. Exa., acho que é uma ação a mais para que
possamos mobilizar a sociedade no respeito às pessoas com deficiência. O
próprio Ministério Público, em conjunto com a Secretaria Municipal de
Acessibilidade, faz uma grande campanha de conscientização, mas nós achamos que
só a campanha não vai surtir efeito, como não surtiu efeito em lugar algum do
mundo apenas a campanha de conscientização, pois nós sabemos que existe o
deficiente moral, aquele que está se lixando para que coloquem no seu
para-brisa um panfleto ou papel dizendo que ele não pode estacionar ali, e ele
vai continuar fazendo isso se nós não mexermos no seu bolso.
O Sr. Engº
Comassetto: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Paulo Brum,
agradeço seu apoio e sua fala, e quero dizer que pensamos, sim, em poder
instituir alguma multa, algum valor econômico, mas nós sabemos que já existe,
na legislação, a previsão de multa para aqueles que estacionam em locais que
não lhe são reservados, que são para pessoas com deficiência ou idosos.
Portanto, ficamos nessa lógica da multa moral: que qualquer agente de trânsito,
qualquer entidade, em qualquer clínica que esteja trabalhando, se alguém
estacionar numa vaga reservada às pessoas com deficiência, possa ir lá e
colocar no para-brisa do seu veículo: “Multa moral: vocês está estacionado no
local de uma pessoa com deficiência.” Também é óbvio que, com as redes de
comunicação que nós temos hoje, isso vai para as redes, vai ser divulgado.
Muitas pessoas não se importam de pagar as multas e continuam repetindo. Eu
acredito que, se fizerem uma vez e isso se tornar público, não farão uma
segunda vez. Muito obrigado pelo seu apoio.
O SR. PAULO
BRUM: Muito bem, Vereador. Portanto, nós vamos votar favoravelmente ao Projeto
do Ver. Engº Comassetto, mas já deixando um alerta a esta Casa em que o nosso
Projeto tramita, para que nós tenhamos, no Município de Porto Alegre, uma lei
específica que multe o cidadão que não respeitar a vaga reservada a veículo que
transporta pessoa com deficiência no Município de Porto Alegre. Obrigado, Sr.
Presidente.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para
discutir o PLL nº 136/12.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores,
a ementa do Projeto de Lei que institui no Município de Porto Alegre a campanha
educativa Multa Moral é uma obra da inteligência do Ver. Engº Comassetto que,
juntamente com vários outros Vereadores, está procurando contornar o rigor da
nossa Lei Orgânica Municipal e do Regimento da Casa, especialmente no que se
diz com a legalidade e a constitucionalidade, em última instância, do art. 94 –
o famoso art. 94.
Na Comissão de Constituição e Justiça, que eu tenho
o privilégio de presidir, eu votei favoravelmente ao Parecer do Ver. Elizandro
Sabino, com restrições. Perguntariam: será um formalismo do Presidente da CCJ a
respeito de determinados ângulos dos aspectos jurídicos que envolvem os
Projetos que transitam na Casa provindos da iniciativa dos Vereadores e que se
ajustam dentro de um caminho que eu acho que o legislador tem que caminhar, o
de buscar alargar a raia de competência e eliminar tanto quanto possível o
vício de iniciativa? Trabalho, Ver. Bernardino Vendruscolo, que V. Exa.
inclusive, de forma muito inteligente, está procurando contornar com um Projeto
de sua autoria que está tramitando na Casa. Não, não é
isso! Não quero ser um puritano da Lei, Ver. Paulinho Brum, autor de vários
projetos que também seriam inculpados dessa característica, e que eu votei a
favor numa homenagem à sua grande e tradicional caminhada na defesa de
procedimentos adequados a garantir a plena acessibilidade de quantos estão a
merecer essa proteção legal.
O que me preocupa,
Sr. Presidente, e aí eu quero tranquilamente dizer para a Câmara que o que me
assusta é porque qualquer coisa que queira se falar aqui em Porto Alegre, no
Rio Grande do Sul ou no Brasil, vem necessariamente com a expressão multa,
obrigação, quando o Ver. Paulo Brum tem razão que nós precisamos é de
conscientização; eu diria até que, na maioria dos casos, existe legislação
suficiente que, se executada, tornaria inócua a proposição do Ver. Comassetto,
que não é inócua, diante do fato que eu vejo como uma perspectiva indireta de
cobrança da execução das leis outras exigentes. Mas eu conheço, aqui neste
Município, várias leis que já tangenciam esse assunto ou dão previsibilidade
para a agora denominada multa moral.
Eu vi, Ver. Paulo
Brum, há poucos dias, alguém, em um shopping,
tomar conta de uma área destinada para estacionamento de deficientes. Alertado
por outra pessoa, aquele que estava irregular tomou uma atitude contra a outra
pessoa, porque a alegação era que ele tinha parado um pouquinho naquele lugar
ali, não mais do que um pouquinho. Eu não quero ser, de modo nenhum, o “soldado
do passo certo”, e nem tampouco dizer que eu voto o que aparece na minha frente
para dar uma de bonzinho. Ora, evidentemente, eu quero que os deficientes, os
idosos tenham respeitadas as suas prerrogativas nos estacionamentos que lhe são
reservados, quer sejam privados, particular, público, dentro de empresas
comerciais – eu quero que eles sejam respeitados. Não veria razão que para
tanto nós tivéssemos que partir para um projeto de lei que mexe, inclusive, com
o aspecto da constitucionalidade e que, no mérito, tem essa característica que
eu digo.
Então, Ver. Comassetto, vou votar com V. Exa., vou
votar pela aprovação do Projeto, até como uma contribuição que eu espero que eu
ofereça, porque as coisas aqui agora ficaram o seguinte: se o projeto vem de um
Vereador, aí não pode votar porque é daquele Vereador. Não. O Ver. Engº
Comassetto se equivale ao Ver. Nedel na sua fúria legiferante, os dois, mas tem
algumas coisas que dá para aceitar, até para tentar derrubar coisa pior que vem
por aí. Essa dá para passar. Vou votar com V. Exa., Vereador.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Encerrada a discussão. Em votação o PLL nº 136/12.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 0721/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 045/13, de autoria do Ver. Engº Comassetto, que inclui a efeméride Dia Municipal
de Apoio ao Paciente de Doenças Raras no Calendário de Datas Comemorativas e de
Conscientização do Município de Porto Alegre – Lei nº 10.904, de 31 de maio de
2010, e alterações posteriores –, no dia 28 de fevereiro.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Waldir Canal: pela inexistência de óbice de
natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CECE. Relatora Verª Sofia Cavedon: pela aprovação do Projeto;
-
da CEDECONDH. Relator Ver. Mario Fraga: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 22-05-13.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em discussão o PLL nº 045/13. (Pausa.) Não há quem
queira discutir.
O SR. ENGº
COMASSETTO: Sr. Presidente, este Projeto também vem no sentido do encerramento da
Semana de Pessoas com Deficiência, e há uma luta, há a Associação Nacional das
Pessoas com Doenças Raras. Existem mais de seis mil doenças raras que, muitas
vezes, ainda não são conhecidas da ciência e, na grande maioria das vezes, da
população. Então, este Projeto é para que nós possamos ter a Semana Municipal
da Luta e Conhecimento das Doenças Raras e para que possamos ter conquistas
públicas, como, por exemplo, poder incluí-las no código do INSS para que essas
pessoas tenham benefícios quando com o problema. Esse objeto também foi-nos
trazido pela Associação das Pessoas Portadoras de Ataxia Dominante, que é uma
das doenças raras. Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em votação o PLL nº
045/13. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO.
Vamos
interromper a Sessão por alguns minutos. Solicito que as Lideranças se
aproximem da Mesa para que possamos conversar a respeito do encaminhamento do
próximo Projeto do Executivo.
Estão
suspensos os trabalhos.
(Suspendem-se
os trabalhos às 17h16min.)
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo – às 17h22min): Estão
reabertos os trabalhos.
Apregoo a
Emenda 01, de autoria de vários Vereadores, ao PLE nº 031/13.
Apregoo Requerimento, de autoria
do Ver. Marcelo Sgarbossa, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 01 ao PLE
nº 031/13 à apreciação das Comissões para Parecer. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC.
Nº 2509/13 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 031/13, que autoriza o Poder Executivo a
contratar operações de crédito no valor total de R$ 64.727.120,91 (sessenta e
quatro milhões setecentos e vinte e sete mil cento e vinte reais e noventa e um
centavos) com instituições bancárias mantidas pelo Governo Federal e dá outras
providências.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ, CEFOR e
CUTHAB. Relator-Geral Ver. João Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- para aprovação, voto
favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 122, III, da LOM;
- incluído na
Ordem do Dia em 28-08-13.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em votação a Emenda nº 01 ao PLE nº 031/13.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)
APROVADA.
Em discussão o PLE nº 031/13. (Pausa.) Não há quem
queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam
permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O SR. CLÀUDIO JANTA (Requerimento): Sr.
Presidente, requeiro o adiamento da discussão do PLE nº 027/12 por três
Sessões.
O
SR. PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em votação o
Requerimento, de autoria do Ver. Clàudio Janta, solicitando o adiamento da
discussão do PLE nº 027/12 por três Sessões. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o
aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 0655/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 036/13, de autoria do Ver. Alberto Kopittke, que inclui a efeméride Semana
Municipal de Prevenção a Incêndios, Desabamentos, Desmoronamentos e Desastres
Naturais no Calendário de Datas Comemorativas e de Conscientização do Município
de Porto Alegre – Lei nº 10.904, de 31 de maio de 2010, e alterações
posteriores –, de 26 de junho a 2 de julho.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Bernardino Vendruscolo: pela inexistência de óbice
de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CECE. Relator Ver. Tarciso Flecha Negra: pela aprovação do Projeto;
-
da CEDECONDH. Relatora Verª Any Ortiz: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 03-07-13.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): Em discussão o PLL nº 036/13. (Pausa.) Não há quem
queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam
permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo – às 17h28min): Encerrada a
Ordem do Dia.
Passamos à
DISCUSSÃO PRELIMINAR
(05 oradores/10 minutos/com aparte)
2ª SESSÃO
PROC.
Nº 2458/13 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 029/13, que dispõe
sobre as Diretrizes Orçamentárias para 2014.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para discutir
a Pauta Especial. (Pausa.) Desiste. O Ver. Engº Comassetto está com a palavra
para discutir a Pauta Especial. (Pausa.) Desiste. O Ver. Márcio Bins Ely está
com a palavra para discutir a Pauta Especial. (Pausa.) Desiste. A Ver.ª Sofia
Cavedon está com a palavra para discutir a Pauta Especial. (Pausa.) Desiste. O
Ver. Alberto Kopittke está com a palavra para discutir a Pauta Especial.
(Pausa.) Desiste. O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para discutir a Pauta
Especial. (Pausa.) Desiste.
Encerrada a discussão
da Pauta Especial.
Passamos à
PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR
(05 oradores/05 minutos/com aparte)
1ª SESSÃO
PROC.
Nº 1828/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 189/13, de autoria do Ver. Alberto Kopittke,
que concede o título de Cidadão de Porto Alegre ao senhor Paulo Renato Paim.
O SR.
PRESIDENTE (Bernardino Vendruscolo): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para
discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste.
O Ver. Engº Comassetto está com a palavra para
discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste. O Ver. Márcio Bins Ely está com a palavra
para discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste. A Ver.ª Sofia Cavedon está com a
palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste. O Ver. Alberto Kopittke está
com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste. O Ver. Clàudio Janta
está com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste.
Encerrada a discussão
da Pauta.
Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.
(Encerra-se a Sessão às 17h29min.)
* * * * *